Oi gente faz um tempinho que não escrevo aqui, mas realmente
não tive tempo, esses últimos meses e ainda a ultima semana só respirei porque
é algo involuntário, caso contrário não teria tempo.Vou fazer um resumão e
tentar colocar todos a par dos acontecimentos. Ok?
A despedida, geralmente é um troço muito estranho, a gente não sabe o que
dizer muito menos o que fazer nessas horas, eu particularmente só chorava. E
repetia a todo o momento, muito obrigada por tudo. Em SP, por exemplo, onde não
tenho família muitos me acolheram muito bem ,não tenho do que reclamar.
Conquistei amigos da igreja, do trabalho do Silvio, da escola do Gui, do condomínio,
(a minha vizinha - essa foi um achado) e ainda os amigos que desde o comecinho
estão juntos torcendo por nós, nunca morei em São Caetano, mas freqüentamos por
muito tempo aquela cidade... Enfim, foi com todos eles, que me diverti, ensinei
e principalmente aprendi, nunca esquecerei vcs.
Minha chegada foi boa, de uma forma geral posso afirmar isso.
Fiz a imigração e passei pelo landing, pois são coisas diferentes e ambos os
agente não falava francês, espanhol então, nem pensar. Esse ponto achei negativo
da cidade, (não vim pra Québec cheia de manias e querendo q tudo gire em torno
do que eu acho que é certo, pelo contrário vim e quero aprender tudo de bom e
novo) o Canadá é o primeiro país oficialmente bilíngüe, e como no aeroporto de
Toronto onde todos os vôos passam por lá as
pessoas só falam inglês???
Descobri no aeroporto mesmo, que uma das brigas de Québec com
o resto do país é justamente essa, se a língua francesa não pode ser esquecida,
porque não trabalhar com gente que fale os dois idiomas tidos como oficiais.
Pois bem, na imigração o oficial falou em inglês e quando descobriu que não entendia
patavina, ficou bravo, bravo mesmo.
Eu?? Nem liguei, ele não pode me mandar voltar, não na
qualidade de imigrante, kkkk... Então, fiquei bem tranqüila, tentei saber o que
ele queria e se ele quisesse fazer alguma pergunta que fizesse em Francês, estava
ali pra isso. Como não conseguiu me mandou seguir. Uma das exigências do
processo pra Quebéc é falar Frances portanto, fiz minha parte o governo que
faça a deles, né?
No landing (confirmação da residência permanente) foi a
mesma coisa, a diferença foi o oficial este foi bem mais educado,até procurou
alguém para falar em Francês comigo, mas não achando resolveu usar o poder da
mímica, no final tudo deu certo. Esse foi bem mais gentil. O que não gosto é
grosseria, sou imigrante sim, mas educação é bom em qualquer lugar do mundo.
As malas? Um capítulo a parte. Ficou claro que não
conseguiria sair de uma andar, para o outro e ainda caminhar uma distância
considerável, com 4 malas, 2 bagagens de mão e o Guilherme. Paguei um serviço
no aeroporto que resolveu meu problema em questão de minutos. Adorei!!!! Pagaria
até o dobro. Não que seja barato, mas estou em uma fase de resolução de
problema de uma forma bem prática.
A chegada foi bem, tirando o cansaço, e o fato do Gui não parar
um minuto enquanto acordado. Depois do reencontro com o marido, o Guilherme correr
para o pai e falar: “pai, estou morrendo de daudade” rsrsrs, fomos para o hotel
e fui dormir. Isso mesmo nem comer eu queria, meus pés estão cansados até agora!!Tentarei contar as novidades aos poucos, Bj e saudades sempre.
Oi Amiga, muito bom ver que tudo deu certo. Já fico aqui morrendo de saudades e ansiosa pra ter mais notícias. Já que esse será nosso canal, não esqueça de atualizá-lo sempre.
ResponderExcluirQue vc seja muito feliz nesse novo desafio.
mona lembro sempre de vc quando lembro do meu blog, a sua vontade de escrever, e de se comunicar com essa ferramente é emocionante... um dia quero ser assim tb, kkkkkbj saudades.
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