quinta-feira, 12 de abril de 2012

Guilherme vai falar ainda mais!

Oi gente meu blog não é especificamente sobre imigração, porém nesse momento “adaptação” fica difícil ver alguma coisa que não seja novidades daqui do Canadá. Peço paciência um pouco mais.

Sei que criança aprende rápido, (rápido mesmo) nunca tive dúvidas quanto a imigrar com criança pequena, pois sei que elas aprendem e se adaptam muito mais rápido que nós. Costumava dizer no BR que sentia pena de mim, pois iria sofrer com a mudança, já o Guilherme que nem 3 anos tem ia tirar de letra.

Pois bem, a prova disso vou contar agora: Durante esses primeiros 5 dias eu estou saindo com ele, pra tudo que é lugar, pois tenho vários órgãos pra ir, vários documentos pra retirar, solicitar, enfim... O tempo inteiro falando: bonjour, salut, bonne jounée, merci... E hoje no final do dia, o que foi que saiu da boca dele, quando estávamos saindo do hotel e ele encontrou o rapaz na recepção? Pois é, exatamente isso. Bonjour, bonne jounée!!! (Na maior simplicidade e desprendimento).

Eu e o pai ficamos espantados, saber que a criança aprende rápido é bem diferente de presenciar seu filho com 5 dias em um país diferente (mesmo q inconscientemente) entender que ao entrar ou sair de um determinado lugar é educado falar alguma palavrinha diferente... ou sei lá eu o que passa na cabeça dele?!?!?!?!?  Talvez ele ache que seja apenas uma palavra mágica que falamos ao encontrar pessoas q não conhecemos... kkkk não sei... mas o legal foi vê-lo falar antes mesmo que pudesse abrir minha boca.

Gente, pelo amor de Deus, meu filho não fala francês (pelo menos ainda não, eu sei disso) ele ainda se entedia com as conversas que não entende e repete por cima da nossa fala, seu blá, blá, blá ou qualquer outro som que não sei escrever.

Mas que foi engraçado isso foi!!!!

domingo, 8 de abril de 2012

Novidades, despedidas e chegada!!!

Oi gente faz um tempinho que não escrevo aqui, mas realmente não tive tempo, esses últimos meses e ainda a ultima semana só respirei porque é algo involuntário, caso contrário não teria tempo.Vou fazer um resumão e tentar colocar todos a par dos acontecimentos. Ok?

A despedida, geralmente é um troço muito estranho, a gente não sabe o que dizer muito menos o que fazer nessas horas, eu particularmente só chorava. E repetia a todo o momento, muito obrigada por tudo. Em SP, por exemplo, onde não tenho família muitos me acolheram muito bem ,não tenho do que reclamar. Conquistei amigos da igreja, do trabalho do Silvio, da escola do Gui, do condomínio, (a minha vizinha - essa foi um achado) e ainda os amigos que desde o comecinho estão juntos torcendo por nós, nunca morei em São Caetano, mas freqüentamos por muito tempo aquela cidade... Enfim, foi com todos eles, que me diverti, ensinei e principalmente aprendi, nunca esquecerei vcs.

Minha chegada foi boa, de uma forma geral posso afirmar isso. Fiz a imigração e passei pelo landing, pois são coisas diferentes e ambos os agente não falava francês, espanhol então, nem pensar. Esse ponto achei negativo da cidade, (não vim pra Québec cheia de manias e querendo q tudo gire em torno do que eu acho que é certo, pelo contrário vim e quero aprender tudo de bom e novo) o Canadá é o primeiro país oficialmente bilíngüe, e como no aeroporto de Toronto onde todos os vôos passam por lá as  pessoas só falam inglês???
Descobri no aeroporto mesmo, que uma das brigas de Québec com o resto do país é justamente essa, se a língua francesa não pode ser esquecida, porque não trabalhar com gente que fale os dois idiomas tidos como oficiais. Pois bem, na imigração o oficial falou em inglês e quando descobriu que não entendia patavina, ficou bravo, bravo mesmo.

Eu?? Nem liguei, ele não pode me mandar voltar, não na qualidade de imigrante, kkkk... Então, fiquei bem tranqüila, tentei saber o que ele queria e se ele quisesse fazer alguma pergunta que fizesse em Francês, estava ali pra isso. Como não conseguiu me mandou seguir. Uma das exigências do processo pra Quebéc é falar Frances portanto, fiz minha parte o governo que faça a deles, né?

No landing (confirmação da residência permanente) foi a mesma coisa, a diferença foi o oficial este foi bem mais educado,até procurou alguém para falar em Francês comigo, mas não achando resolveu usar o poder da mímica, no final tudo deu certo. Esse foi bem mais gentil. O que não gosto é grosseria, sou imigrante sim, mas educação é bom em qualquer lugar do mundo.

As malas? Um capítulo a parte. Ficou claro que não conseguiria sair de uma andar, para o outro e ainda caminhar uma distância considerável, com 4 malas, 2 bagagens de mão e o Guilherme. Paguei um serviço no aeroporto que resolveu meu problema em questão de minutos. Adorei!!!! Pagaria até o dobro. Não que seja barato, mas estou em uma fase de resolução de problema de uma forma bem prática.

A chegada foi bem, tirando o cansaço, e o fato do Gui não parar um minuto enquanto acordado. Depois do reencontro com o marido, o Guilherme correr para o pai e falar: “pai, estou morrendo de daudade” rsrsrs, fomos para o hotel e fui dormir. Isso mesmo nem comer eu queria, meus pés estão cansados até agora!!Tentarei contar as novidades aos poucos, Bj e saudades sempre.